domingo, 4 de outubro de 2009

ARTES E OFÍCIOS. Vernáculo Espetacular

Para representar esse estilo, ninguém melhor do que o designer e arquiteto Charles Francis Annesley Voysey(1857-1941). Um profissional que além de ser representante do Artes e Ofícios tinha um estilo próprio.
Ao aprender sobre o Artes e Ofícios, estudamos uma obra de Charles, a casa Perrycroft.



Perrycroft, Colwall, Herefordshire, 1893-1895



Essa casa chamou minha atenção, e me fez procurar mais sobre esse arquiteto , e descobri que ele realmente tem características e marcantes , não só na Perrycroft, mas em todas as suas obras.





Broad Leys, Bowness-on-Windermere



Moorcrag, Ghyll Head, Bowness-on-Windermere

Littleholme, 103 Sedbergh Rd, Kendal

Semelhanças como as chaminés, grandes janelas e portas, telhados inclhinados...



Gosto da maneira como ele volta para as áreas rurais, um ambiente, um entorno que valorizam as suas casas, e tenta trazer uma paz de volta aos homens, mostrando valores simples mas que não devem serem esquecidos.
Fonte das Imagens
Por Lilian Würzius

"Vende-se" um Caderno de Croquis...

Quanto você daria por ele?



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Analu,Andressa, Cintia, Elisane e Lilian. 2009



Olhando assim, talvez não desse muito. Mas a história e a intenção dele é que valem à pena.
Esse caderno foi resultado de um trabalho sobre a Bauhaus. A Bauhaus tem a idéia da produção em série, então trabalhamos com lâminas pra representar uns dos prédios da Bauhaus na capa, criando uma estampa que pode ser reproduzida inúmeras vezes, e em outros materiais. As cores primárias foram usadas por inspiração em obras do respectivo período.




Wassily Kandinsky: “Joyful Arising”



Lâminas de retroprojetor vazadas. Processo utilizado para criar a estampa.

O restante foi pura e divertida experimentação, a terra é uma mistura de tinta com cola textura sobre um lenço de papel (o lenço que dá textura a terra), a utilização da fita colorida pra representar o céu, arame e fios de linha, para o acabamento do caderno e representar os traços, lembram um croqui. Um croqui diferente do qual estamos acostumados.

Também foi previsto um espaço para guardar lápis, borracha, na parte interna da primeira capa que abre. Foi utilizado papel ondulado, papel veludo e Paraná para a confecção das capas.
Algumas falhas sempre acontecem, ainda mais quando se fala em experimentação, a palavra croqui também era para ser uma estampa, com a fonte criada e utilizada pela Bauhaus, mas o papel não permitiu o corte e sempre rasgava, a palavra foi escrita com linha.

Tiramos uma lição... Fazer caderno não é pra qualquer um! Mas quando se fala em história da arquitetura dá-se um jeito.




Por Lilian Würzius.
Arquitetura do ferro e Torre Eiffel

Como falar em Paris, sem falar da Torre Eiffel? Esse símbolo da capital francesa já foi motivo de muitos protestos e desprezada por muitos artistas franceses. A Torre Eiffel foi projetada por Gustave Eiffel para honrar o centenário da Revolução Francesa. Construída a base de ferro forjado erigido sob a forma de cruzadilhos de 18.038 peças fixadas por 2.500.000 bordas de ferradura. A estrutura da obra-prima de Gustavo Eiffel é muito arejada e resiste ao vento. Sob a sua forma imponente e com a robusteza dos seus materiais, o seu peso é de 7.300 toneladas.
Mas qual sua relação com a arquitetura do ferro?
O século XIX foi palco de um espetaculoso crescimento de inovações técnicas construtivas, cansados do historicismo da época, os engenheiros utilizaram-se de materiais redendo-se a industrialização e aos novos materiais como o ferro.
A Torre Eiffel constitui um marco na arquitetura de ferro, pois combinam de forma singular os requisitos estruturais com o senso artístico de seu criador. Até então, nada sequer remotamente parecido tinha sido construído: com 300 metros de altura. Entretanto, devido a suas características, revolucionárias para a época, a obra foi objeto de grande polêmica. Alguns técnicos asseguraram que desmoronaria, e vários intelectuais e artistas lideraram um movimento de protesto contra o que consideravam a "desonra de Paris", uma obra absurda e inútil, que tacharam de "chaminé gigante e escura". Mas também encontrou seus defensores e logo se converteu em atração turística, motivo de orgulho para os parisienses e inspiração para artistas de vanguarda, como Robert Delaunay. Não é a toa que a chamam de “Dama de Ferro”.


Torre Eiffel

Fonte:http://imgpe.trivago.com/uploadimages/52/18/5218356_l.jpeg

Por: Cintia Schuh



Art Nouveau - (Arte Nova)

O movimento teve início na Europa no final do século XIX.
Consiste numa arquitetura mais expressiva, muita cor nos revestimentos, textura, aderindo às formas sinuosas, curvilíneas, sendo que, as formas orgânicas são inspiradas em folhagens, flores, cisnes, e outros elementos. Houve exploração de novos materiais, como o ferro e o vidro (principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética).

Grandes nomes da época:
William Morris (1834 - 1896)
Arthur Heygate Mackmurdo (1852 - 1942)
Emile Gallé (1846-1904)
Antonio Gaudí (1852 - 1926)
Victor Horta (1861 - 1947)
Henry Van de Velde (1861 - 1847)

Jardim de Inverno, construído em 1900 em estilo Art Nouveau, Onze-Lieve-Vrouw-Waver (entre Antuérpia e Bruxelas, Bélgica). Arquiteto desconhecido. Muito raro: Art Nouveau em uma escola católica. (Fonte: http://www.flickr.com/)

Por: Elisane Mazzutti



NEOCLASSICISMO

O período que vai da metade do século XVIII ate a primeira metade do século XIX chama-se Neoclássico, pois na arquitetura dessa época havia duas concepções ideológicas, que se refletem na utilização dos elementos arquitetônicos: uma da prioridade as experiências assimiladas por meio da razão, a outra esta nos fundamentos da arte romântica.
O Neoclássico rompe com o Classicismo renascentista porque começou-se a duvidar de suas soluções compositivas a partir do momento em que se tem contato com os elementos remanescentes dos autênticos monumentos. Contrario ao Renascimento, a do período neoclássico jamais sobreporá ordens.
Algumas das características do neoclássico são que: surgirão edifícios com frontões, colunatas, átrios. Serão superestimados a coluna e o dintel. No exterior, impunha-se a necessidade de comunicar sensações de grandiosidade e de força enquanto no interior buscava-se a comodidade e o bem-estar, tipologia do templo converteu-se em tipologia fundamental, linhas volumétricas dominantes são as horizontais, arquitetura compacta, recuperação da nitidez do contorno, plantas em formas quadradas, retangulares ou centralizadas, pintura, arquitetura e escultura tem seus próprios lugares definidos.


Nos Estados Unidos quem difundiu o Neoclassicismo foi Thomas Jefferson. Os edifícios que mais se destacaram foram: o Capitólio do Estado, Monumento a Lincoln, Universidade de Virginia, Monticello entre outros... se destaca o uso da linha direta ininterrupta, cor brancas nos exteriores, gosto pelo uso de colunas, uso de cúpulas, semi-cúpulas, conchas... mais predileção pela iluminação zenital, a decoração consistia essencialmente em relevos esculpidos recuados, ocupando superfícies com poucos ornatos.


Universidade de Virginia

FONTE:http://4.bp.blogspot.com

Por: Analu F. Chiela